23.6.07

Sugestão

Busco o proibido através do sol que vibra
Das estrelas semeadas cada noite sobre a terra
Das árvores que crescem verdes na primavera
E descansam desnudas no inverno
Busco o proibido na ondulante mancha verde que cuida da terra
No canto dos pássaros comedores destes insectos que me molestam
No aroma e sabor e cor da fruta que me renasce
Busco o proibido nas ondas de praias desertas
Na lua nova e prenhe que vem e vai
Na escuridão que prepara o novo dia
Busco o probido no rio que murmura canções de liberdade
Nas borboletas que se balançam com graça
Busco o proibido na Vida manifestação criação desse “Ah!” mudo
Na Vida inominavél e assombrosa da qual faço parte
Escutando as vozes que sou
Chego à conclusão que só me posso
Permitir o proibido!

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